quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Leitura e não-leitura

Essa coisa que eu escrevi era para uma aula de redação. Não ficou muito bom porque é uma dissertação e eu não sou muito boa com isso. Enfim, o assunto é interessante e eu acho que vale a pensa postar aqui (mesmo sabendo que no máximo três pessoas vão ler). Agora, sem enrolação, o texto é esse:



A leitura aumenta a percepção e a busca por respostas, por isso é essencial na formação de qualquer pessoa. Existem gêneros tão variados de livros que é impossível alguém não encontrar nenhum interessante.
                Apesar disso, muitos jovens dizem que não gostam de ler. Pode parecer uma simples questão de gosto ou escolha, mas as consequências vão muito além disso. Os jovens se limitam em seus pensamentos e assuntos e isso se tornou tão comum que poucos se importam.  Redações de escola são pesadelos para o não-leitor, porque só se adquire desenvoltura na escrita com a leitura. Treinar a escrita é muito importante porque isso facilita a capacidade de expressão. Mas os textos são feitos de qualquer forma, como se estivesse tudo bem; até o vestibular ou entrevistas de emprego, quando fazer de qualquer jeito é o mesmo que declarar a própria morte.
                Os jovens não-leitores são aqueles que nunca tiveram esse hábito, ou seja, para gostar de ler, é preciso ler desde sempre. Pela falta de leitura na infância, fica muito difícil acabar com o preconceito dos jovens contra os livros. A escola deveria cuidar desse problema e incentivar a leitura, mas essas tentativas nem sempre dão certo. Geralmente, os livros adotados pela escola não atraem o interesse dos alunos e são lidos de qualquer jeito.
                Qual poderia ser o antídoto para o veneno da não-leitura? Assim como todo antídoto, este está na base do problema. Os pais devem ler sempre para as crianças e deixá-las escolher os livros para ler quando aprenderem. Assim, a criança já vai saber seu gosto.
                Na escola, os livros são adotados para trabalhos e não lidos por prazer. Mas se os professores trabalhassem a história do livro, sem tentar conciliá-lo com a matéria, os jovens estariam mais familiarizados com a leitura. Por exemplo, um tempo por semana para discutir sobre os livros do bimestre seria bem dinâmico.
                É inegável que esse problema existe, mas com um pouquinho de esforço, é possível acabar com ele.

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