Mas em quase todas as partes da história sempre tem alguém com um título maior controloando alguém com um título menor. Era assim na Grécia antiga, no Império Romano, nos feudos, na época do Renascimento, das Grandes Navegações e da Colonização da América. Por isso, durante quase toda a história, a elite privava a educação das pessoas que não eram da elite. Tudo por um interesse maior. Algo que até hoje eu não entendo.
Talvez a vontade de poder fazer o que quiser e ter o que quiser. Mas qual é a graça disso se você não deixa nenhuma contribuição real para o mundo? Não que toda essa história não tenho contribuido. Se não tivesse, ainda moraríamos em cavernas, usaríamos instrumentos de pedra e madeira e caçaríamos, sei lá, mamutes.
O fato é que sem educação, muitas pessoas foram criando gerações e gerações de pessoas assim. Enquanto isso o mundo evoluia. A mentalidade das pessoas também. Então começou a industrialização. Inventaram produtos modernos, produtos que facilitavam a vida de muita gente. Mandaram produtos para o campo. Legal, o campo se modernizou. Os donos das fazendas mandaram trabalhadores embora, já que agora eles tinham máquinas, fertilizantes e outras coisas que substituiam os trabalhadores, causando um fluxo migratório do campo para a cidade, um êxodo rural. Mas eram muitas pessoas que nem sempre conseguiam trabalho, pela falta de conhecimento que não lhes foi dado devidamente.
Essas pessoas então formaram as nossas tão conhecidas favelas. Onde alguns que não têm outra maneira de ganhar dinheiro, optam pelo mundo das drogas e das armas. Assim a violência aumenta e todas as pessoas que moram nas favelas sofrem preconceito. Pela falta de conhecimento também, muitas pessoas não planejam as famílias e, digamos que têm mais filhos do que o previsto. Assim a população aumenta. E por isso precisam de lugar para colocar tanta gente. Algum gênio pensou: ah, vou fazer uma casa em que possa morar mais de uma família! Construiram-se prédios. Mas as pessoas precisam trabalhar e se divertir. Construiram prédios comerciais, shoppings, parques de diversões. E o povo precisava se locomover de um lugar para o outro. Vieram as consecionárias vender carros para todo mundo. Ótimo.
Vivemos agora em um mundo cheio de prédios, com engarrafamentos quilométircos que estressam metade da população. E para todas essas construçoes (rodovias também sao construções), foi necessário um desmatamento intenso. Sem falar o fato da extração liberada de produtos de florestas e de qualquer tipo de ecossistema que também contribui para o desmatamento. Olha para isso! Quanto de mata ainda resta na Amazônia? Quanto de mata resta no litoral? O aquecimento global etá derretendo as geleiras e deixando ursos polares completamente desnorteados.
Vivemos em um mundo em que a vida das pessoas que têm um certo capital é morar em prédios, sair de carro para o trabalho, largar as crianças da escola e se desesperar com as contas de luz, água e telefone, enquanto a empregada passa a roupa. E nesse mesmo mundo encontramos pessoas que acordam cedo, vestem as nove crianças e levam para uma escola pública próxima, depois pegam um ônibus lotado, caindo aos pedaços para chegar em Copacabana para trabalhar na casa dos patrões e ganhar 400 reias por mês.
Vivemos em um mundo capitalista, onde o mais importante valor é o dinheiro. A nossa democracia é essa. O mundo não é privado do amor, existe muito amor por aí, eu acho que é o que sustenta a felicidade das pessoas. Mas existem muitas dificuldades. Por acaso, ou nem tanto, a vida de algumas pessoas é definida no nascimento. Se ela nasce na favela ou em lugares mais ricos. São classes sociais como em várias partes da história. Uma semelhaça interessante. Mas é uma coisa que dá para mudar.
Mesmo com esses problemas se olharmos para trás, podemos ver que muita coisa melhorou. A evolução aconteceu. Sem querer ter uma visão anacronista, antigamente as pessoas achavam que o sofriemento resolveria alguma coisa. Era outra mentalidade. Mas isso mudou. Mesmo com esses problemas, as pessoas agora se importam mais com as outras.
Há uma geração, as escolas não ensinavam a "cuidar da natureza" agora as crianças aprendem isso. Eu aprendi. Alguns adolescentes
Nossa, Lara. Oo'
ResponderExcluirQue texto perfeito. É muito interessante como você desenvolve as ideias para terminar com um apelo bem impactante. Vocabulário rico e assunto excelentemente escolhido. Concordo com tudo em gênero, número e grau. Parabéns. :D
Obrigada, Gabriel. A sua opinião em um texto é realmente importante. Você é uma das pessoas mais experientes no mundo da leitura (e escrita) que eu conheço. E não vem dizer q não é!!!
ResponderExcluirDisponha. o/
ResponderExcluirE posso até ser experiente no mundo literárico, mas dizer que tenho alguma significância... aí é outra história, haha.
Eu disse p/ mim!! Eu só conheço vc e minha mae de escritores, da licença? haha
ResponderExcluirBriga de nerds, eh tenso. Mas se algum dos dois virarem escritores (ou melhor, os dois virarem, xD) e ai vcs vao pra TV da intrevista, e td mais, fala q eu sou uma ótima advogada, e q eu estive presente na infancia de vcs, vlw? Bls, gentee, brigadao aee. ; )
ResponderExcluirNem sou nerd ;/
ResponderExcluireh como se fosse. Eu sou nerd com orgulho! NERDS ruleando o mundo, gabriel! lembre-se disso!! O nerd de hj eh o cara rico de amanha!
ResponderExcluir